18/06/2012 -- 00h00
Pela saúde dos pequenos corações
Caminhada de Conscientização da Cardiopatia Congênita reúne famílias e profissionais de saúde em Londrina
Ato realizado no lago Igapó II alertou para a necessidade do diagnóstico precoce
Gleice Castro e Milton de Santana levaram um susto ao descobrirem o problema no pequeno Caio: ''Não sabíamos o que aquilo significava''
O casal Milton Ferreira de Santana e Gleice Mara Castro nunca imaginou que o filho Caio, de apenas 2 meses, poderia ter algum tipo de doença. Após uma gestação saudável e um bom pré-natal, pouco tempo após o nascimento - ainda no hospital - veio a surpresa: o diagnóstico de cardiopatia congênita, descoberta por meio do teste do coraçãozinho. ''Ficamos totalmente 'sem chão'. Foi um grande susto, pois não tínhamos conhecimento sobre o assunto e não sabíamos o que aquilo significava'', afirmou Gleice.
Preocupados, logo que receberam a notícia os pais foram procurar informações na internet e encontram a Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que ofereceu um grande respaldo à família. ''Hoje estamos mais tranquilos. Ele vai passar por uma cirurgia corretiva quando tiver quatro meses, em São Paulo'', ressaltaram os pais, que participaram na manhã de ontem da Caminhada de Conscientização da Cardiopatia Congênita, realizada no Lago Igapó II, em Londrina, reunindo famílias e profissionais de saúde em torno da causa.
O caso de Caio engrossa as estatísticas relacionadas à Cardiopatia Congênita no Brasil, onde anualmente cerca de 23 mil crianças nascem com o problema, conforme aponta os dados da Associação Pequenos Corações. No mundo, um em cada 100 bebês geralmente apresenta alterações cardíacas congênitas, como comunicações entre as câmaras do coração, defeitos nas válvulas cardíacas, inversões das veias e artérias, entre outros. Os números mostram que entre 30 e 40% dos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico.
''Nossa intenção é alertar para a necessidade do diagnóstico precoce e divulgar o nosso trabalho'', explicou Larissa Mendes, uma das fundadoras da Associação Pequenos Corações, que atua em diferentes partes do Brasil e vem ganhando força em Londrina há um ano.
O representante comercial Rodrigo Dassie, 31 anos, é uma prova do quanto a doença deve ser identificada e tratada o mais cedo possível. Apesar de ter nascido aparentemente saudável, ficava com as extremidades roxas com muita frequência, suscitando a preocupação dos pais, que buscaram ajuda médica. Após alguns exames, com apenas 4 dias de vida, detectou-se a cardiopatia congênita.
''Quando tinha 1 ano fui submetido a cirurgia corretiva e nunca mais tive nenhum problema. Levo uma vida completamente normal'', comemora Rodrigo, que espera ansioso a chegada do primeiro filho. ''Minha esposa já realizou os exames necessários para saber se a criança apresenta algum problema no coração, mas felizmente não foi detectado nada de anormal'', contou.
Segundo a cardiopediatra e ecocardiografista fetal e infantil Márcia Thomson, a cardiopatia congênita é um defeito apresentado no coração, que aparece ainda na gestação. ''Quanto mais cedo o problema foi detectado, melhor'', alertou a médica.
Uma excelente forma de prevenção, segundo ela, é a realização de um bom pré-natal, que deve incluir uma ultrossonografia morfológica entre o quinto e o sexto mês de gestação e o ecocardiograma fetal. ''E toda criança deve ser submetida ao teste do coraçãozinho. E, nesse contexto, o pediatra tem um papel fundamental'', pontuou.
Serviço
Mais informações sobre a Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações podem ser obtidas pelo (43) 9933-4488
Preocupados, logo que receberam a notícia os pais foram procurar informações na internet e encontram a Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que ofereceu um grande respaldo à família. ''Hoje estamos mais tranquilos. Ele vai passar por uma cirurgia corretiva quando tiver quatro meses, em São Paulo'', ressaltaram os pais, que participaram na manhã de ontem da Caminhada de Conscientização da Cardiopatia Congênita, realizada no Lago Igapó II, em Londrina, reunindo famílias e profissionais de saúde em torno da causa.
O caso de Caio engrossa as estatísticas relacionadas à Cardiopatia Congênita no Brasil, onde anualmente cerca de 23 mil crianças nascem com o problema, conforme aponta os dados da Associação Pequenos Corações. No mundo, um em cada 100 bebês geralmente apresenta alterações cardíacas congênitas, como comunicações entre as câmaras do coração, defeitos nas válvulas cardíacas, inversões das veias e artérias, entre outros. Os números mostram que entre 30 e 40% dos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico.
''Nossa intenção é alertar para a necessidade do diagnóstico precoce e divulgar o nosso trabalho'', explicou Larissa Mendes, uma das fundadoras da Associação Pequenos Corações, que atua em diferentes partes do Brasil e vem ganhando força em Londrina há um ano.
O representante comercial Rodrigo Dassie, 31 anos, é uma prova do quanto a doença deve ser identificada e tratada o mais cedo possível. Apesar de ter nascido aparentemente saudável, ficava com as extremidades roxas com muita frequência, suscitando a preocupação dos pais, que buscaram ajuda médica. Após alguns exames, com apenas 4 dias de vida, detectou-se a cardiopatia congênita.
''Quando tinha 1 ano fui submetido a cirurgia corretiva e nunca mais tive nenhum problema. Levo uma vida completamente normal'', comemora Rodrigo, que espera ansioso a chegada do primeiro filho. ''Minha esposa já realizou os exames necessários para saber se a criança apresenta algum problema no coração, mas felizmente não foi detectado nada de anormal'', contou.
Segundo a cardiopediatra e ecocardiografista fetal e infantil Márcia Thomson, a cardiopatia congênita é um defeito apresentado no coração, que aparece ainda na gestação. ''Quanto mais cedo o problema foi detectado, melhor'', alertou a médica.
Uma excelente forma de prevenção, segundo ela, é a realização de um bom pré-natal, que deve incluir uma ultrossonografia morfológica entre o quinto e o sexto mês de gestação e o ecocardiograma fetal. ''E toda criança deve ser submetida ao teste do coraçãozinho. E, nesse contexto, o pediatra tem um papel fundamental'', pontuou.
Serviço
Mais informações sobre a Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações podem ser obtidas pelo (43) 9933-4488
Londrina tem teste do coraçãozinho para todos!!!
O prefeito Barbosa Neto sancionou a lei que torna obrigatório o Teste do Coraçãozinho em todas as maternidades de Londrina!!!! O Hospital Universitário da Uel, o Hospital Evangélico, o Hospital Araucária, o Hospital Materdei já estão fazend...o o teste como rotina antes da alta. Em menos de 1 mês a maternidade municipal também estará fazendo!!
Nós do Núcleo da AACC Pequenos Coraçoes Aacc de Londrina estamos radiantes com esta conquista!!
Obrigada a todos os envolvidos no projeto e ao nosso poder público que entendeu a importância desta Lei!!!!!
Vanessa Lima Al-Alam Rodrigues, João Nilo Rodrigues, Larissa Mendes e Carla Sandreschi Amaral NevesVer mais
— com Carla Sandreschi Amaral Neves e João Nilo Rodrigues. Nós do Núcleo da AACC Pequenos Coraçoes Aacc de Londrina estamos radiantes com esta conquista!!
Obrigada a todos os envolvidos no projeto e ao nosso poder público que entendeu a importância desta Lei!!!!!
Vanessa Lima Al-Alam Rodrigues, João Nilo Rodrigues, Larissa Mendes e Carla Sandreschi Amaral NevesVer mais
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