GEADA NEGRA - TORMENTA PARA OS CAFEICULTORES DO PARANÁ
Na manhã de 18 de julho de 1975 uma perspectiva terrível assombra os paranaenses. Se na noite anterior o Paraná dormira deslumbrado com a rara neve que caíra sobre Curitiba, naquele dia o estado acorda sob os efeitos catastróficos da geada que destruiu todos os cafezais – o mais duro golpe jamais experimentado pelo Paraná. Após a constatação da safra zero, a redução dos subsídios para o café e a substituição da cultura agrícola causaram um dos maiores êxodos ocorridos no Brasil: quase 3 milhões de pessoas deixaram a zona rural nos cinco anos seguintes.
Geada Negra não é em sentido restrito uma geada (resultante do congelamento do orvalho ou da humidade do ar) mas sim uma condição atmosférica que provoca a congelação interna da planta (da seiva); devido ao frio intenso, a planta fica escura, queimada e morre. As condições para a formação fenómeno ocorrem quando o ar é extremamente frio e também extremamente seco e o vento tem uma intensidade moderada a forte.[1][2][3]
Ocorrências no Brasil
A Geada Negra de 1975 foi um fenômeno climático que ocorreu no Norte Pioneiro do estado brasileiro do Paraná na madrugada de 18 de julho daquele ano. As consequências para a economia do estado foram devastadores, pois dizimou a principal riqueza da região: a produção cafeeira.[4][5]
O fenômeno meteorológico da baixa temperatura cobriu quase todo o território paranaense, inclusive a capital, Curitiba, fato conhecido como A Nevasca de 1975, até hoje a última precipitação de neve no Paraná
Veja vídeo que conta um pouco deste dia
http://www.youtube.com/watch?v=M_CKrYQIhvc
Arquivo/DNP
Homens colhem café nos anos de 1970. Em uma única noite a base econômica do Estado era destruída pelo tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário